Reinventa essa língua, traz ela de volta para mim. Molhada, fresca e nova. Me ensina o que esqueci. Essas palavras que não uso e se enferrujam jogadas num canto. Um buraco na lembrança e para não cair me agarro no que não me pertence. Essas sensações, desejos e definições estrangeiros. Se tento voltar para casa não encontro o meio de transporte adequado. Eu iria a pé se tivesse um mapa, porém tudo que tenho são incertezas e saudade. Coisas que não me levam a lugar nenhum.
1 Comment
Tito Mineiro
28/9/2012 06:22:26 pm
Ainda que a saudade da terrinha bata forte na sala ou na cozinha ... a poesia preencherá a vontade de expressar e espantar a solidão dos "aflitos" pensamentos... ainda que haja agonia em alguns momentos ao sussurrar do silêncio ao dormir (existirão sonhos que renovam sempre o que - na ausência do sol de 40 assim desbota - para fazer no mesmo instante das escorridas lágrimas correr (socorrer) teu próprio sorriso poliglota... A vida é uma aprendizado de culturas e uma cultura do aprendizado, portanto, VIVA A VIDA !
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