Reinventa essa língua, traz ela de volta para mim. Molhada, fresca e nova. Me ensina o que esqueci. Essas palavras que não uso e se enferrujam jogadas num canto. Um buraco na lembrança e para não cair me agarro no que não me pertence. Essas sensações, desejos e definições estrangeiros. Se tento voltar para casa não encontro o meio de transporte adequado. Eu iria a pé se tivesse um mapa, porém tudo que tenho são incertezas e saudade. Coisas que não me levam a lugar nenhum.
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Alma de artista é como corda de violão que tocada responde com música, é como bambus ao vento. Ela é sensível às vibrações do mundo.
Alma de artista é aquela que tem ânsia do movimento mesmo quando o medo do novo nos paralisa. O desconhecido é sempre um desafio. O novo nos amedronta. É nos momentos em que nossa alma é tocada - pela brisa, pela música, pela poesia, por uma fração de segundo ao lado de quem se ama - que vislumbramos a verdade suprema: de que somos parte do silencioso movimento chamado vida. De que nosso destino é seguir em frente. De que não há como se agarrar e ficar parado. De que somos também parte do vento. |
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November 2020
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