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Novo design, novos caminhos

28/3/2019

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Dei uma repaginada e hoje apresento o novo look da página.
Muito feliz com as novas possibilidades.
Ano passado publiquei meu primeiro livro de forma independente e esse ano outro seguirá.
Muitas ideias para outros livros no mesmo gênero comédia de mistério.
Mas não é só isso, muitas ideias no gênero fantasia. 
Estarei procurando agente e talvez consiga publicar os livros por uma editora aqui.
Se não conseguir, minhas fantasias também serão publicadas de forma independente.
Esse ano a página completa dez anos.
O blog completará dez anos no ano que vem.
Muito grata por esse espaço, minha morada onde posso me expressar. 
Durante essa jornada distante do Brasil a página foi sempre meu porto seguro.
É verdade que alguns anos o blog ficou longo períodos sem textos novos.
Mesmo assim, só de saber que esse espaço existia, já me encheu de energia.
Para você que me acompanha: muito obrigada.
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Como teria sido?

9/2/2019

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Se asteróides não tivessem colidido com a terra?
Se o calendário fosse outro?
Navios não tivessem deixado o porto,
idiomas não fossem inventados.
Se eu e você tivéssemos permanecidos juntos.
Vale à pena pensar nisso?
Se ela não tivesse ido embora,
para sempre,
sumido no vácuo que extingue estrelas.
O passado lá trás,
impossível.
Existimos aqui nesse presente em que respiramos e sofremos.
Esse lugar, único, real.
Encará-lo de frente é o nosso legado,
foi isso que ela nos deixou de herança.
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Aquela carta

26/1/2019

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Janela aberta, a manhã enche o horizonte de luz
se aproxima aos poucos
Não dormi nada pensando em você
Aguardando que você destrancasse a porta e me libertasse
desse mundo, dessa falta de esperança
Construí ilusões e as guardei numa caixa fechada,
mas você me ensinou outra coisa
me fez duvidar desses desenhos na folha branca
me fez querer algo além dessas paredes cinzas 
O mundo que existe além de nós
distante escondido nas gavetas daquela cabana fria
Sei que não faz sentido
por isso a carta está dobrada dentro do envelope
por isso ela não foi selada e será esquecida
​como tudo mais 
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Sem rima

26/1/2019

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Te mando um convite em papel prateado
Vamos fugir para outra galáxia
no portal que se abre entre universos
eu e você 
viajando no tempo e espaço 
além do aqui e agora

​Acredite há lugares sagrados até nos países inventados

Nascemos de novo e damos nomes às coisas
aquilo se chama terra, bronze, tronco
as primeiras pessoas a descobrir o céu, a terra, a chuva
Aquele animal se chama lagarta

Essas coisas dentro de você 
poeira das estrelas, força e coisas que não se pode guardar
trancar dentro de uma caixa e enterrar

Chuva amolece a terra
lágrimas, morna e salgada, pela pele
os segredos enterrados estremecem
aurora se aproxima
veja, aquilo se chama um novo dia.
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Nightfall -London Grammar

3/10/2018

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Limpador no para-brisa molhado, acelero 
os faróis iluminam o asfalto 
a escuridão e o barulho da chuva
meus nervos à flor da pele
Será a última vez
as lágrimas insistem
engulo em seco
Aquela ligação 
Curva, cheiro de terra
árvores funestas como sentinelas
à margem da estrada
vou te contar algo
que você não quer ouvir
Se eu pudesse...
se houvesse como chegar até você 
além dos seus segredos
todas as coisas escuras
sombras escondidas
Tenho medo de não chegar
Tenho medo de não chegar nunca
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I try - MacY Gray

1/9/2018

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>>Então?<<
Nenhuma resposta da parte dele. Seus olhos se estreitam. O salão cheio de pessoas, mesas, cadeiras, toalhas de linho, xícaras, cafés. Cheiro de presunto e queijo derretido. Risadas do outro lado. Eu me levanto. Nossos olhos se encontram. 
>>Não acredito, seu covarde.<<
O garçom se aproxima, luvas brancas e uma taça de vinho. O garçom hesita. Vermelho, o vinho. Permaneço imóvel. Minha respiração é alta. Ele engole em seco, o garçom e coloca a taça com cuidado sobre a mesa. Afasta-se. Os olhos grudados em nós dois. Dou mais uma chance a ele. Sem palavras, são olhos que suplicam. Ele se mexe na cadeira, parece relaxar. É isso? Ondas quebrando numa pedra. Azul e branco, verde e pedra. Está desistindo, é isso?
Dou um passo. O que posso dizer? "Não me ligue". Palavras sem peso. Derramar a xícara? Café negro na toalha branca. Dramático, coisa de novela. O vinho, contra a parede. Pessoas se calando, risadas morrendo, o garçom sussurrando com o maître. Não.
Caminho, passo por ele. É um movimento ínfimo, sua mão, ao alcance, seus dedos sobre os meus. Fria, sua pele. Hesito. É muito pouco, não é? Ondas no mar, fortes e violentas. Determinadas contra as pedras. Não assim, como eu. Num movimento mínimo. Fico parada, me agarrando a algas, são assim seus dedos, como algas. Não suportam, escorregadias, mas me agarro a elas. Seus dedos finos. Me agarro a ele. 
Então é isso.
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o início no meio

31/8/2018

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E o ano nem começou aqui no blog
não é mesmo?
Agora que percebi
O início bem no meio
mas não vamos ligar para trivialidades
bem sabemos 
que inícios, meios e fins são ilusões 
quando estamos no meio da noite
​na companhia de um bom livro
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...

31/8/2018

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Escolhe:
Naquele dia você quis ...
e tudo pelo que passou
no mundo 
toda sua dor
e se pudesse escolher
o que seria?
...
o vazio é tão cheio de tudo
e o que não se diz se entranha na matéria da realidade
faz parte de nós
​faz parte do mundo
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Do livro das definições inventadas

5/2/2015

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Inverno: medo constante de perder uma das luvas.
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Do livro das definições

4/2/2015

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"A cor que enxergamos é a luz refletida por um corpo"
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    Todos os direitos reservados para textos e fotos. Os textos só podem ser reproduzidos com devidos créditos à autora Claudia Fernandes.


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