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Nick Cave

7/2/2013

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Ouvindo Nick Cave e seu "the boatmans call" me sinto dentro de um trem que avança por uma paisagem cinza, onde chove e o horizonte está coberto pela neblina.
O vale se estende como um tapete verde. Sua cor reavivada pela água da chuva.
Enquanto pingos grossos batem de encontro à janela, sinto as batidas do meu coração e minha respiração.
A vontade de me entregar à tristeza me toma de impulso e eu resisto por não querer parecer tola chorando num banco de trem.
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Fevereiro vinte e treze

5/2/2013

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Sinto falta da neve. No lugar dela há poluição. Sinto falta de café com leite e pão quente com manteiga. Torta de chocolate. Tenho fome? Não. Tenho saudade de tempo e lugares que ficaram na lembrança como sinônimos de algo bom.
Tenho jeito? Sim. Haverá outros lugares e outros momentos.
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Fragmentos II - Personagem

5/2/2013

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Estava atingindo a idade em que sua mãe a havia acolhido em sua casa, para criá-la como sua filha. Via seus pensamentos voando para aquele passado, tentando arranjar na nebulosidade de lembranças acontecimentos e rostos. Sentia-se atingindo um marco importante, os quarenta anos que se aproximavam. Metade de sua vida, pois não se via tendo mais de oitenta anos, ou pelo menos, avançando alem dessa idade com todas suas capacidades físicas e mentais. Mesmo que vivesse mais anos, conseguiria manter sua saúde mental a um ponto em que a velhice não se transformasse num estorvo?
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Fragmentos I - Personagem

5/2/2013

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Há anos que não voltava para visitar os pais na cidade onde nasceu. Sentia-se perdendo a conexão com aquele lugar. Afastando-se das pessoas que moravam naquela cidade de modo permanente e irreversível. Deixando para trás aquela imagem de si mesma que permanecia congelada no tempo, pois seus amigos e familiares não acompanhavam o envelhecer diário dela. Bem no fundo sentia medo de que pudesse decepcioná-los ao surgir de surpresa para visitá-los, revelando sua face envelhecida, seu corpo flácido, seus cabelos brancos. Como se aquela cidade e seus habitantes fossem uma foto que permanecia inalterada dentro de um livro que se empoeirava numa prateleira de sua casa. Um livro que ela preferia que permanecesse fechado.
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