Te mando um convite em papel prateado
Vamos fugir para outra galáxia no portal que se abre entre universos eu e você viajando no tempo e espaço além do aqui e agora Acredite há lugares sagrados até nos países inventados Nascemos de novo e damos nomes às coisas aquilo se chama terra, bronze, tronco as primeiras pessoas a descobrir o céu, a terra, a chuva Aquele animal se chama lagarta Essas coisas dentro de você poeira das estrelas, força e coisas que não se pode guardar trancar dentro de uma caixa e enterrar Chuva amolece a terra lágrimas, morna e salgada, pela pele os segredos enterrados estremecem aurora se aproxima veja, aquilo se chama um novo dia.
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Naquele dia você quis ... e tudo pelo que passou no mundo toda sua dor e se pudesse escolher o que seria? ... o vazio é tão cheio de tudo e o que não se diz se entranha na matéria da realidade faz parte de nós faz parte do mundo #01
lesmas se arrastam pelos sonhos devorando os pés das mesas #02 suspensas como escadas que não levam a lugar algum as mesas #03 quero subir e encontrar a vozinha de coque encarando o relógio o tique-taque tempo que não volta o tique-taque se arrasta #04 por mesas escadas tempo tudo aquilo que é devorado pelos pés fantasmas de (reticências) inexistentes Bem devagar dançam no ar
os flocos de neve Pio dos pássaros Sempre presente Com leveza de açúcar polvilhada A neve Se aconchega nos troncos e galhos O frio tem algo de permeável Entra dentro da gente Ou somos nós que entramos dentro do frio? Respirando como maria fumaça Sobrevivi ao dia Tomando chá de camomila Ouvindo o realejo Que engoliu um macaco Pulando corda Sem corda O dia passou Sem que eu tomasse banho Sem que caísse na bacia Sem arear panelas Descrença de que exista Deus De que exista céu Inferno nem pensar Pensando bem, pode até ser Quem comeu minhas bananas? Tristeza, um lugar, como um mar onde se pode mergulhar.
Tristeza, água fria, que nos abraça, envolve. Há momentos que dá vontade de pular dentro dele e de olhos abertos ficar olhando o azul infinito, hipnótico. No fundo onde se ouve apenas a pressão nos ouvidos. Fechar os olhos e sentir, atravessando todo o ser. Tornar-se parte dele, estender-se para além do conhecido, esquecer-se do corpo, flutuar, sem peso até não ser nada além de azul. Onde está aquela sabedoria dos meus oito anos?
O conhecimento da constituição atmosférica dos planetas, dos nomes de estreitos e mares distantes. Capitais de países enigmáticos. O talento para colorir de azul as nuvens, de púrpura as árvores. Onde está a leveza nos olhos curiosos? A coragem para enfrentar dragões e bruxas. Monstros invisíveis debaixo da cama. Onde está aquela menina dos meus oito anos? |
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