Passamos o dia na praia, sentindo a lerdeza no corpo, ouvindo as ondas quebrarem com estrondo na beira. O cheiro de protetor solar misturou-se ao cheiro de água salgada na nossa pele. À noite fomos comer no restaurante ao lado do Resort.
Fomos recebidos calorosamente pela vietnamita, que se alegrava por receber estrangeiros. Em aquários e caixas de isopor peixes, camarões, caranguejos e duas lagostas nadavam e se exibiam para os clientes. Pedimos lagosta, que a cozinheira preparou num molho de cebola, tomate e pimenta. As meninas que serviam e não deviam ter mais de dezesseis anos trouxeram a lagosta em uma bandeja e a colocaram em cima da mesa. Em seguida vestiram luvas de plástico, dessas usadas para se pintar o cabelo em casa, e se puseram a abrir a pança da lagosta com tesoura de cozinha. Depois misturaram a carne rosada com o molho e com batata-frita usando as mãos ainda enluvadas. A lagosta estava uma delícia. De onde estava sentada vi a lua aparecer no horizonte. Primeiro encoberta por nuvens, depois em todo seu esplendor. A lua cheia exibiu uma luz tão dourada que mais parecia o sol iluminando o céu no horário em que devia se recolher. A lua jogou sua luz dourada sobre o mar, que refletiu-se como pedrinhas de diamantes na superfície da água.
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