Kafka conseguiu como ninguém desnudar a alma de seus contemporâneos. Quando o leio tenho a sensação de que falo com alguém que entende as nuanças obscuras de nossa existência. Entende questionando, entende porque as vivencia e não por que formula teoria sobre elas.
Nessas horas tenho vontade de correr, de gritar, escrever adentrando a noite. Tenho vontade de me jogar de um prédio alto, de entrar numa nave espacial e viajar para um lugar distante no universo. Tenho vontade de ser sincera, de ser eu mesma e de aceitar que os momentos obscuros que me visitam fazem parte da normalidade da vida. Aceitá-los sem ter medo de enlouquecer.
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